Um dos aspectos absolutamente prioritários, no que respeita à nossa produtividade, prende-se com a nossa clareza em relação aos nossos objectivos. No que diz respeito a cumprir determinadas realizações clareza é poder.
Para isso, sugiro que pensemos no papel, como forma de as nossas ideias ficarem não só muito mais estruturadas e testadas em relação a potenciais incongruências, mas também registadas de outra forma a nível mental. Quando escrevemos qualquer coisa no papel, é como se a estivéssemos a escrever também no cérebro.
Uma vez conhecido o resultado final de forma tão completa, é importante perceber qual a melhor forma de lá chegar. À medida que esse aspecto vai ficando mais claro através de exercício mental devemos ir transformando esse caminho em tarefas concretas. O que teria de acontecer para nós lá chegarmos. Definidas as tarefas, há que também definir os prazos em que devem ser cumpridas. Se não criarmos a pressão de um prazo, as coisas tenderão a arrastar-se e ficar por fazer, até porque as tarefas que menos nos agradam e não forçosamente as menos importantes, vão ser sempre adiadas.
Depois há que listar tudo o que vamos necessitar para realizar cada objectivo, para que não tenhamos de o interromper ou atrasar ou mesmo adiar de cada vez que percebemos que vamos necessitar de outra coisa.
Transformar as listas em planos e compreender a necessidade de congruência entre um plano principal para os objectivos principais e os planos acessórios para os objectivos intermédios e mesmo para os planos de cada tarefa.
O caminho para uma realização importante começa com um primeiro passo e faz-se dando depois mais um passo (e apenas um) de cada vez.
Um bom conselho pode ser o de nunca começar um dia sem antes o ter terminado. Fazer o planeamento do dia significa praticamente vivê-lo antecipadamente. Saber exactamente o que tem de acontecer para que ele corra de acordo com os nossos objectivos e, principalmente, de que forma ele vai contribuir para os nossos projectos e objectivos a longo prazo.
Depois de conseguirmos não começar um dia sem antes o terminar, passamos a não começar uma semana sem antes a terminar. Este é o passo seguinte. Este é o passo mais longo… Depois disso, não começar o mês sem antes o terminar, não começar o trimestre sem antes o terminar e, derradeiramente, não começar o ano sem antes o terminar.
3 comentários:
Muito bom Paulo. Realmente faz sentido.
Faz diferença usar lápis e papel ou usar meios digitais?
Caro Henrique,
Creio que é melhor ser em caneta BIC azul em papel quadricolado A4 ;)
Excelente artigo Paulo.
Abraço,
Obrigado António., já fiquei eaclarecido :)
Agora a sério, escrever no papel fará diferença do teclar num teclado dum computador em termos do "registo mental" ?
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