quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Gestão financeira


Quando montamos um empresa temos de a financiar, ou seja temos de lá colocar algum dinheiro. Para que serve esse dinheiro? Para alem das necessidades de fundo de maneio, o financiamento de um negócio serve essencialmente para comprar determinados activos. E para que servem estes activos? Esses activos são a base que esperamos poder utilizar para conseguir vendas. Os activos servem para conseguir vendas.
Depois é nossas função também, como empresários, saber transformar essas vendas em lucro, pois o lucro é, como vimos noutras alturas, o objectivo derradeiro de um negócio. Mas também devemos conhecer como transformar esses lucros em dinheiro, porque não podemos gastar os lucros de um negócio. Só o dinheiro pode ser gasto e não os lucros.
Mas como nem todos os tipos de dinheiro são iguais, é necessário transformar os lucros em dinheiro, mas acima de tudo perceber que queremos transformá-los em dinheiro operacional. Não é qualquer tipo de dinheiro. É, especificamente, dinheiro operacional. Dinheiro com origem na actividade operacional da empresa.
A saúde das nossas empresas não se pode medir apenas pelo volume dos lucros, mas ainda mais pela capacidade de transformar esses lucros em dinheiro. Que tipo de dinheiro? Dinheiro operacional!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O ciclo de caixa


Embora fosse necessária uma grande patetice para lá chegar, segundo o sistema de contabilidade que nós temos seria teoricamente possível uma empresa fechar mesmo acumulando lucros operacionais. Porquê? Porque como já vimos não podemos pagar as nossas contas com lucros. Os nossos fornecedores exigem dinheiro. Se não fizermos um bom trabalho a converter os nossos lucros em dinheiro, não poderemos pagar as contas.
O ciclo de caixa mede-se então pelo número de dias que uma empresa leva desde a compra de uma mercadoria ou de uma matéria-prima para produção até ao dia em que recebe o dinheiro pela venda de um produto.
O ciclo de caixa é então composto por 3 ou 4 outros ciclos.
Vamos começar pelo ciclo de venda que é medido pelo número de dias que em média levamos desde que compramos uma mercadoria até a vender.
Em sobreposição com este ciclo, pode existir um ciclo de produção. Este ciclo é avaliado pelo número de dias que leva desde que se compra uma matéria-prima e se transforma a mesma até vender esse produto.
Depois temos um ciclo de entrega. Este ciclo é o número de dias que, em média, levamos desde que fazemos um venda até entregar.
O último ciclo que temos é o ciclo de recebimento. Este é o ciclo que mede, em média, quantos dias tardam desde que entregamos o nosso produto até recebermos o dinheiro da sua venda.
Pode conduzir a uma percepção errada da realidade comparar o ciclo de caixa de empresas de diferentes sectores de actividade. Porque cada indústria tem as suas características específicas e portanto as conclusões de tal comparação seriam limitadas. Mas quando comparamos empresas que actuam no mesmo mercado a comparação já é interessante.
Bastante interessante também perceber como a situação evolui, ao longo do tempo na mesma empresa. Ou seja se ela está a levar mais ou menos tempo a converter as suas vendas em dinheiro.
Quanto mais curto for o ciclo de caixa, maior a capacidade que a empresa demonstra em converter as suas vendas em dinheiro.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Está a delegar ou a abdicar?


Muitas vezes os Empresários confundem estes dois conceitos. Quando delegamos algo é porque criámos um sistema para que a tarefa fosse desempenhada, treinámos alguém para a executar e temos mecanismos para controlar o seu nível de realização.
Quando abdicamos não temos muitas vezes sequer a noção de que se foi feito até ser tarde demais.
Não sou um defensor de microgestão. Não acredito no Empresário que não larga o Colaborador e não o deixa executar tranquilamente. Se for para estar a fazer tudo por cima dos seus Colaboradores, então mais vale não os contratar, porque terá ainda mais trabalho para refazer à sua maneira o que eles fizeram à deles. Mas acredito que nas PME não temos tempo nem dinheiro para andar a corrigir erros parvos.
Por isso crie sistemas e treine a sua equipa na execução das tarefas e monitorize o seu desempenho. Tenha indicadores de performance para todos os Colaboradores e para todas as tarefas criticas.
De cada vez que entregar uma tarefa seja específico no resultado e data esperada para a conclusão, faça o seguimento e inspeccione o resultado. As pessoas respeitam o que é inspeccionado.
Se quiser seguir estas ideias e ser bem-sucedido com o seu negócio é uma escolha sua. Pode aplicar estes princípios e começar a fazer dinheiro ou ignorá-los à sua responsabilidade. Só lhe lembro que são muitos anos que levamos a seguir e acompanhar empresas e a perceber o que as afasta e aproxima do sucesso.
Está na hora de agir! Desenhar o seu plano e implementá-lo disciplinadamente. Manter os seus custos agressivamente sob controlo. Acompanhar de perto a evolução do seu cash flow. Acompanhar a sua conta de exploração semanalmente. Pagar por performance. Seguir estas regras do lucro e passar para o degrau seguinte.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A fibra dos vencedores.

História verdadeira!... Quem quiser conhecer melhor os detalhes pode ver o filme, ou trechos maiores no youtube.