Antes de nos fazermos
ao caminho e antes de tomarmos acção e também como base do planeamento, devemos
fazer uma análise rigorosa e honesta da situação actual.
Uma das grandes questões da vida é a diferença
entre aquilo que é e o que queremos que seja.
Dizer e assumir a verdade sobre a situação
actual é fundamental para podermos começar a tomar decisões sobre o que fazer
para melhorar a situação. É esta verdade que nos liberta. Ainda assim, é
frequente entrarmos em negação e não vermos as coisas tal e qual elas são. É de
importância crucial termos a coragem de fazer um balanço rigoroso sobre as
nossas vidas. Quais são os nossos activos e os nossos passivos.
Eu não posso esperar ir de A a Z de um dia para
o outro. Não posso esperar ir do que é para o que tem de ser num piscar de
olhos. Mas posso pensar em criar hábitos diários que constantemente me
aproximem de onde quero ir. A questão a colocar diariamente é: “O que posso fazer hoje para
melhorar a minha situação?”. E é aí que começamos a perceber que algumas
práticas simples, repetidas diariamente, produzem resultados extraordinários.
Outro aspecto essencial é assumirmos, em cada
momento, um pensamento de base zero. O que significa isto? Significa pensar
constantemente que não podemos alterar o passado, mas vamos sempre a tempo de
alterar o futuro. Pensamento de base zero significa pensar que, independentemente
das decisões que tomei no passado, quais são as decisões que mais me convém
tomar hoje?
A análise de base zero tem como base duas
questões importantes: compreender que estivemos errados e assumir que
mudámos de ideias.
É importante desenvolvermos pensamentos de base
zero no que respeita aos nossos colaboradortes. Se eu começasse tudo de novo quem é
que eu escolheria para estar comigo em cada projecto?
É importante desenvolvermos pensamentos de base
zero em relação aos nossos investimentos. Será que se pudesse voltar ao início eu
voltaria a fazer este investimento?
É importante desenvolvermos pensamentos de base
zero no que diz respeito às nossas actividades. Será que as actividades que eu
tenho são as que mais contribuem para os meus objectivos?
E quando as respostas a estas questões são
negativas, então dificilmente poderemos argumentar sobre a razão de manter essas
decisões.
Podemos perguntar a nós próprios constantemente
“se eu estivesse a começar agora e soubesse o que sei hoje será que tomaria
estas decisões?”. E quando a resposta for negativa, alguma coisa terá de
mudar por muito que isso nos custe.
1 comentário:
Funciona bem nas conversas!
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