Na minha
opinião, independentemente da sua função e do seu regime de trabalho, a forma como olha para si é determinante no nível de sucesso que vai
ter. E eu acredito que se quer ser um profissional de sucesso deve pensar como se estivesse por conta própria... Porque, em rigor e cada vez mais, essa é a realidade... Se a sua produtividade não justificar inquestionavelmente o seu salário, a sua empresa estará atenta e a sua posição não estará a salvo por muito tempo...
O colaborador "empresário", vamos chamar-lhe assim,
investe em tudo o que pode aumentar as suas competências e por consequência a sua relevância para a empresa. E não se limita ao
investimento que é feito pela sua empresa. Faz investimentos do seu bolso,
porque compreende que não haverá nunca
colheita se antes não houver sementeira.
O colaborador "empresário" mede todos os
indicadores da sua actividade, porque compreende que mais do que ser esforçado,
há que ser eficaz. Por isso, quando toma decisões, quer ter pelo menos a
convicção de que são fundamentadas e que por isso têm maior probabilidade de
ser acertadas. Aproveita cada minuto do seu dia porque sabe que o seu tempo,
quando bem investido, pode multiplicar o seu retorno e por isso não o desperdiça
nunca, certificando-se de não é interrompido. Já o colaborador "empregado"
esforça-se bastante a manter-se ocupado esperando que o dia passe depressa.
O colaborador de excelência é um investidor: Constrói a sua capacidade ao
mesmo tempo que constrói a sua carreira.
Este colaborador, no fundo, tem
claro para si que o futuro da sua carreira está na forma como usa a sua cabeça.
A sua maneira de pensar condiciona o seu desempenho. Para ter mais, terá de
pensar melhor. Tem um plano
de desenvolvimento pessoal. Investe em tornar-se cada vez melhor porque compreende o impacto directo que isso terá nos seus resultados
profissionais.
Vê o seu desenvolvimento pessoal como um compromisso para a vida. O compromisso mais gratificante que existe.
Por último, investe num plano financeiro pessoal. Ter a capacidade de se gastar menos do que se
ganha e desenvolver um plano de investimento desse dinheiro é fundamental para
esse objectivo. Segundo a lei de Parkinson, as nossas despesas crescem na
proporção das nossas receitas. Todos já passámos por isso. Temos a tendência de
encontrar onde gastar tudo o que vamos ganhando a mais. Este é o caminho para
nunca se ter estabilidade financeira.
1 comentário:
Grandes palavras!! A cada dia trabalhamos para alcancar o sucesso que defenimos.
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