Quando somos eficazes a resolver os desafios que nos
aparecem na adolescência chegamos ao apogeu. E esta é a fase pela qual todas as
empresas esperam. A fase em que definimos e atingimos os nossos objectivos de
forma consistente. Aqui nós percebemos qual o processo de pensamento (e não as
práticas) que nos tornou bem-sucedidos e tentamos mantê-lo no longo prazo.
A empresa consegue manter um crescimento de vendas poderoso
mas simultaneamente mostra óptima capacidade de transformar essas vendas em
lucro: crescimento e rentabilidade parecem de mãos dadas.
A organização, na fase do apogeu. parece perfeitamente
alinhada. As estruturas, os
sistemas, os processos e as pessoas parecem estar em perfeita harmonia e, como
em mais nenhuma fase, a empresa mostra uma enorme capacidade de atingir aquilo
a que se propõe, quase como se pudesse desenhar o seu destino.
O negócio, bem como os vários departamentos e colaboradores
mostram uma grande facilidade em definir e atingir os seus objectivos de uma
forma consistente.
As decisões são tomadas com facilidade e determinação e
existe uma cultura de implementação das mesmas.
Cria-se uma cultura de disciplina e responsabilidade onde as
pessoas dão o melhor de si próprias e pedem contas umas às outras, exigindo
elevados padrões de desempenho. E assumem a propriedade e responsabilidade
total não só pelas suas acções como pelos seus resultados.
Não existe nenhum tipo de razão pela qual uma empresa deva
sair desta fase. E por isso importa estar especialmente atento aos factores que
podem levar a que isso aconteça.
E o aspecto critico a considerar é a sobresistematização: é
na altura em que colocamos os processos e sistemas sob esteróides que
empurramos a empresa para o Outono, ao lhe retirarmos a capacidade criativa e
de inovação.
O maior risco que a empresa corre, nesta altura, é o deixar
deslizar a atenção e passar a considerar os sistemas mais importantes do que o
resto. Caso contrario poderá manter-se no seu apogeu por tempo indeterminado.
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