Quando temos um negócio vivemos numa constante de desafios
que se sucedem. Temos desafios que
são perfeitamente normais, dada a fase que atravessamos no ciclo de vida da
nossa empresa. Outros que são anormais pois não seriam de esperar nesta altura.
E outros ainda que serão ameaçadores, uma vez que podem por em causa a própria
sobrevivência d a organização.
Perceber então, em cada altura, o ciclo de vida do nosso
negócio bem como a fase em que nos encontramos pode tornar-se decisivo. Para
tornar as coisas o mais simples possível habituei-me a classificar o ciclo de
vida das empresas em 7 fases principais: 3 estágios de crescimento, a luta
inicial, a diversão e a adolescência. O apogeu como 4 fase e consequência
natural das outras 3. E depois 3 fases de declínio como sejam o outono, a
rotina e a morte.
A primeira fase será então a luta
inicial. Esta fase é especialmente dura. Há que montar o negócio e lutar
diariamente para mantê-lo vivo. A mortalidade das empresas nesta fase é muito
elevada. 40% não passam do primeiro ano e 80% não passam dos primeiros 5 anos. Temos
2 desafios principais nesta fase. Por um lado, assegurar que há sempre dinheiro
suficiente para continuarmos em frente e por outro conquistar de forma
sustentada um espaço para a existência do nosso negocio, que deve ser
materializado sob a forma de um mercado. iniciais.
Quando conseguimos ultrapassar esta luta inicial assegurando
o dinheiro para tirar um pouco a pressão de cima e também a existência de um
mercado que começa a receber de forma continua a nossa oferta entramos na fase
de diversão. Agora podemos concentrar-nos
acima de tudo em conseguir aumentar as vendas. E esta fase é muito divertida e
estimulante. Nesta fase crescemos e muitas vezes não sabemos exactamente como,
nem porquê... E muitas vezes temos até medo de perguntar. As coisas parecem
estar a correr muito bem e é melhor não mexer muito não se vá estragar.
A origem da adolescência
encontramo-la no nível de crescimento que obtivermos na diversão. O aumento
significativo das vendas traz consigo o aumento da complexidade. Mais
colaboradores, mais activos, mais investimentos, processos mais sofisticados,
mais fornecedores, mais clientes e mais desafios.
Nesta altura é critico que, ainda que se mantenha grande
atenção nas vendas, como forma de alimentar o crescimento do negócio, o foco
principal seja posto no lucro.
Quando somos eficazes a resolver os desafios que nos
aparecem na adolescência chegamos ao apogeu. E
esta é a fase pela qual todas as empresas esperam. A fase em que definimos e
atingimos os nossos objectivos de forma consistente. Aqui nós percebemos qual o
processo de pensamento (e não as práticas) que nos tornou bem-sucedidos e
tentamos mantê-lo no longo prazo.
A empresa consegue manter um crescimento de vendas poderoso
mas simultaneamente mostra óptima capacidade de transformar essas vendas em
lucro: crescimento e rentabilidade parecem de mãos dadas.
O aspecto critico a considerar é a sobresistematização: é
quando colocamos os processos e sistemas sob esteróides que empurramos a
empresa para o Outono, ao lhe retirarmos a capacidade criativa e de inovação.
E é por isso que as empresas, por vezes, degeneram para o
que aprendemos a classificar como o outono. No Outono a empresa parece que está
numa passadeira. Começa a fazer-se
muito esforço para pouco progresso. A empresa foca-se mais na informação que na
acção e na forma do que no conteúdo e começa a focar-se demasiado nos
processos.
A consequência mais natural da passadeira é a grande rotina.
Nesta fase os processos e a burocracia tornaram-se mais importantes que a acção
e os resultados. A empresa perde a sua capacidade de perceber o que se está a
passar e diagnosticar a situação em que se encontra.
É interessante e também importante perceber que muitas vezes
estamos instalados nesta grande rotina que precede a morte da organização, mas
a mesma continua a apresentar aspectos muito positivos e que estes contribuem
até, com frequência para o agravamento da situação.
A conclusão, orientada para o mundo dos negócios era muito
simples. As empresas que não prestam atenção às ameaças, ou que as encaram com
negligência e descuido, não vão cá estar muito tempo. Pelo contrário, as que se
encontram bastante atentas e que dão atenção ao impacto que todos os desafios
poderão vir a ter no futuro são as que têm capacidade de responder ao que se
vai passando e consequentemente se adaptar optimizando as suas possibilidades
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5 comentários:
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