Tom Watson, presidente da IBM, disse um dia que um dos motivos para o
sucesso da empresa devia-se ao facto de saberem com
exactidão e desde o início, como queriam que a empresa fosse quando estivesse
madura. Nas suas palavras, esse aspecto foi determinante porque lhes terá
trazido a clareza de compreenderem que se não se comportassem dessa forma, desde
o princípio, nunca lá chegariam.
A missão torna-se então a forma como pretendemos atingir a nossa
visão. A forma como queremos ficar conhecidos.
É esta
missão que lhe vai permitir construir a sua reputação. A forma como se
distingue das outras empresas e a razão pela qual as pessoas vão querer
fazer negócios consigo.
A missão deve, na medida do possível, conciliar os aspectos
estratégicos que focalizam a energia de todos os colaboradores para o sucesso a longo prazo,
com os aspectos operacionais que balizam a acção diária e mais táctica,
garantindo que estamos a atingir os marcos de curto prazo no caminho para o que
pretendemos.
A missão é importante também porque, em cada altura, serve também como
orientação para encontrar resposta a várias questões a que devemos responder no
nosso caminho. Nomeadamente sobre aquilo que nos move como empresários: o que
vendemos exactamente? Quais as competências futuras que necessitamos de reunir?
Que tipo de clientes e/ou segmentos de mercado são mais interessantes para nós?
Que soluções podemos trazer para o mercado? Quais são os nossos princípios e
valores básicos?