quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Estar onde vai estar o crescimento.
Se a forma mais difícil de crescer é conquistando quota de
mercado à concorrência, a mais fácil será, seguramente, detectar um segmento do
nosso mercado que esteja a crescer, posicionarmo-nos de forma sólida e
aproveitar a onda.
Existe uma tendência para os vários players de uma indústria
em tentarem ocupar posições fortes em todos os segmentos. Mesmo naqueles que
não estão a crescer. Aproveitar essa tendência, trocando uma parte da nossa
atenção desses segmentos de baixo ou nenhum crescimento e focar essa atenção
nos segmentos de alto crescimento pode ser uma boa decisão estratégica.
A chave passa sempre por detectar estes segmentos antes da
concorrência e assumir uma posição dominante antes de eles chegarem. Há que
entrar em força para depois capitalizar na vantagem de ser o primeiro a chegar.
Há essencialmente 3 indicadores em que aprendi a centrar-me
para detectar oportunidades de crescimento.
O primeiro passa por estar atentos aos padrões de procura de
valor que podem ocorrer no mercado. Estes são cenários em que podem criar-se
segmentos de crescimento. É verdade que os consumidores estão sempre a mudar e
que há movimentos que podem ser enganadores. O que aqui procuramos são padrões,
ou seja a confirmação de alguma consistência. O nosso trabalho é então perceber
a tendência desses padrões e posicionarmo-nos nessa mancha.
Ou então quando há saltos significativos no valor que se
leva ao mercado num determinado segmento. Seja através de melhorias tecnológicas,
de revoluções processuais, ou mesmo da especialização de determinadas empresas,
acontece por vezes que determinado segmento passa a levar ao consumidor muito
mais valor de que antes conseguia.
Nestes casos nem sequer é necessário ser melhor que a
concorrência. Basta aproveitar a subida da maré e marcar posição significativa
no segmento.
Por último, as alterações nas tendências demográficas também
podem resultar em oportunidades significativas. Neste caso as alterações são
mais fáceis de identificar, mas materializam-se normalmente também ao longo de
prazos mais largos. Chegar cedo e ocupar posição é fundamental. Estas
alterações podem-se materializar quer no que respeita à idade média da
população, quer geográfica, quer economicamente.
No fundo e independentemente das oportunidades que vão
surgindo e/ou da origem das oportunidades no que respeita aos indicadores, o
aspecto mais crítico em tudo isto é exactamente a necessidade de uma abordagem
sistemática à detecção de oportunidades por oposição a uma abordagem mais
amadora e intuitiva. As empresas devem estudar os seus mercados de uma forma
transversal e não apenas estarem preocupadas com a parte que ocupam.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Manter os clientes
Eu ainda sou dos que acredito e principalmente nas PME, que
a manutenção dos clientes passa em grande parte pelo estabelecimento de
relações, que terão como consequência e por parte do cliente, um sentimento de
lealdade.
E por isso é preciso ir cada vez mais longe. É preciso estar
tão perto do cliente, que podemos influenciar os seus critérios de compra. E é por isso que o marketing de formação e
informação está tão em voga.
Por outro lado, cada vez mais temos condições de
recolher e gerir informação
privilegiada sobre os nosso clientes.
Essa informação diz-nos muito sobre os seus padrões de compra. E isto
dá-nos um potencial de desenhar ofertas de tal forma personalizadas aos nossos
clientes que nos dão uma fantástica vantagem sobre a concorrência que está na
posse dessa mesma informação. Infelizmente muitas empresas não estão ainda a
recolher essa informação e outras há que a têm mas não a estão a usar.
Imagine a informação a que a mercearia de bairro tem acesso
sobre os seus clientes , os seus hábitos e preferências. E a vantagem que isso
lhe deve dar sobre as grandes superfícies, por exemplo, que acabam por
proporcionar sempre ofertas despersonalizadas. Ainda assim vemos o comercio
tradicional, ao não se actualizar, enfrentar dificuldades terríveis.
Ainda hoje compro a roupa sempre na mesma loja. Porquê?
Porque quem me atende sabe quem eu sou e trata-me pelo nome. Lembra-se do que
comprei antes e sabe quais são as minha preferências. Procura-me uma solução se
não está na loja o que quero e ainda me liga para me avisar de que chegaram
coisas de que eu eventualmente gostarei. Dificilmente isto será possível se não
no comércio tradicional e se não criarmos relações com os nossos clientes...
Torna-se muitas vezes difícil de acreditar na ineficácia de
grande parte das empresas em lidar com a saída de clientes. E volto a colocar
aquela que é uma das questões mais importantes na gestão de uma empresa. Qual
seria a dimensão do seu negócio se nunca tivesse perdido um cliente? A empresa deve ser capaz de prever a
possibilidade de saída do cliente, desenhar uma forma de lidar com a
insatisfação desse mesmo cliente e executar a solução.
A nossa relação com os nossos clientes é sempre e
inevitavelmente, influenciada pela relação que com eles mantemos. Os laços que
são estabelecidos entre os colaboradores que se encontram em contacto
permanente com os clientes pesam na altura em que estes têm de decidir ficar ou
passar a trabalhar com a concorrência.
Manter os nossos clientes satisfeitos e servi-los cada vez
melhor, com benefícios para as duas partes, continua a ser a melhor e mais
imediata forma de garantir o crescimento das nossas empresas
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O crescimento como disciplina
Acredito que a evolução normal de um negócio é o crescimento
contínuo. Aliás o caminho natural de qualquer coisa no universo e na natureza é
a evolução. E é princípio básico da mesma natureza que todas as coisas ou estão
a crescer ou a morrer. Não há meio termo!
Visto de outra forma, arriscava-me a dizer que como
empresários não temos escolha. O nosso negócio, como todas as outras coisas
também está, a cada momento, a crescer ou a morrer. Se pensa que o seu negocio
pode estar estagnado está enganado. Provavelmente este já começou a morrer e é
o leitor que ainda não se apercebeu disso. E das duas uma: ou volta a colocá-lo
no caminho do crescimento ou é uma questão de tempo até que ele esteja
definitivamente condenado.
O crescimento está para um negócio, como o oxigénio está
para a vida. O crescimento consistente é resultado de práticas de gestão
disciplinadas. Não resultado da sorte, do mercado, dos astros e qualquer outros
aspectos que nos escapem ao controlo.
E o crescimento acelerado traz, no longo prazo também, uma
série de ciclos virtuosos que ajudam a que esse crescimento se mantenha.
Quanto mais uma empresa cresce, mais tem capacidade de
crescer adquirindo concorrentes, uma vez que pode usar o seu próprio valor como
moeda de aquisição. Ou seja quanto maiores os lucros previstos para um negócio
maior a sua capacidade de contrair dívida para aquisições, mas também é maior a
sua capacidade de crescer oferecendo as suas próprias quotas ou acções como
moeda na aquisição.
Quanto mais uma empresa cresce mais atenção e notoriedade
capta no mercado e mais clientes atrai. Aumenta a confiança dos clientes no seu
produto ou serviço. Toda a gente quer trabalhar com os líderes...
Quanto mais uma empresa cresce mais oportunidades existem
para os seus colaboradores progredirem nas suas carreiras, o que por sua vez
conduz a maior moral, produtividade, criatividade e capacidade de inovação.
Isto gerará, para o mercado, maior valor o que por sua vez atrairá ainda mais
clientes.
Portanto, na minha perspectiva, o crescimento acelerado no
longo prazo não é um cenário de sonho mais sim bastante atingível. Não discuto
que os ciclos da economia não possam ter, pontualmente, algum impacto sobre
esse crescimento mas acredito profundamente que, ainda assim, o crescimento
decorre muito mais das escolhas que nós fazemos e muito menos do que se esteja
a passar no mercado e na concorrência. Por muito forte que seja a concorrência
pode sempre ser ultrapassada e o mercado prefere fazer negocio com os
vencedores.
E o melhor da disciplina do crescimento é que pode ser
adoptada, acredito eu, por qualquer empresa em linha com os seus objectivos e
ambições.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
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