quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Estar onde vai estar o crescimento.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Manter os clientes
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O crescimento como disciplina
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Porque não comemos pássaros dodo no Natal?
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
A Grande Rotina
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
O Outono...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
O apogeu empresarial
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Adolescência
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Para que serve a contabilidade?
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
A fase da Diversão
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Luta inicial
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O crescimento é uma opção?
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Ciclo de vida do negócio
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
O dinheiro não nasce todo igual!
Observo com curiosidade que vários empresários desconhecem que nem todo o dinheiro nasce igual. Talvez pela elaboração de mapas de fluxos de caixa não ser obrigatória por lei, o Empresário tem dificuldade em perceber que o dinheiro não é todo igual.
As empresas têm dinheiro operacional, que vem da sua actividade regular e tem origem nas suas vendas. Como tal é dinheiro que pode sair da empresa se esta não necessitar do seu reinvestimento.
Têm também dinheiro das actividades de investimento que não costuma, nas PME, ser significativo mas que deve ser tratado de outra forma. A existência deste dinheiro não atesta da saúde nem dos resultados da normal actividade do negócio, mas sim de alguns investimentos que eventualmente tenha feito. Como tal, todas as decisões sobre a sua utilização devem ponderar isso mesmo.
Por último, temos dinheiro de financiamento. E é com este que é preciso ter mais cuidado. Vejo com demasiada frequência várias empresas viverem com algum descuido devido à existência de dinheiro (de financiamento) na conta bancária e não compreendem que esse dinheiro não foi produzido pelo negócio. E quando falo em descuido falo muitas vezes, também, da confusão que frequentemente existe entre o dinheiro da sociedade e o da vida pessoal do Empresário. O dinheiro de financiamento entrou na Empresa de fontes externas e como tal, é dinheiro que deve ser utilizado sobretudo para investir e, na minha opinião, nunca para distribuir pelos sócios.
O que quero dizer com isto é que o dinheiro das actividades de financiamento deve ser usado para investir em activos, que por sua vez devem gerar vendas. E por isso deve ser usado de forma eficaz. Depois aguardamos que a eficiência da gestão nos permita transformar essas vendas em lucro e esse lucro em mais dinheiro. Mas desta vez dinheiro operacional! E este sim pode depois ser utilizado para distribuir pelos sócios, desde que não se entenda como prioritário pagar a dívida ou o crescimento do negócio já não o absorver.
Compreender estes princípios não é uma opção. É decisivo! A sua ignorância conduzirá a resultados dramáticos, que normalmente se descobrem quando as condições de mercado se deterioram e expõem as fraquezas dos negócios. Pois como diz Warren Buffet “O mercado, tal como o Senhor, compensa os que cuidam de si próprios. Mas o mercado, ao contrário do Senhor, não perdoa aos que não sabem o que fazem!”
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O Ciclo do Crescimento dos Negócios
A maior parte das pessoas que pede a minha ajuda profissional, fá-lo no que respeita ao crescimento dos seus negócios. E o que noto é que demasiadas vezes confundem o crescimento do negócio com o crescimento do volume de vendas do mesmo.
De facto crescer as vendas é o primeiro e decisivo passo no crescimento de um negócio. Mas as vendas servem, essencialmente, pela forma como alimentam o crescimento dos outros 3 vectores fundamentais.
Muitos negócios crescem as suas vendas e por vezes muito significativamente e durante bastante tempo mas nunca aprendem a transformá-las no derradeiro propósito da actividade empresarial: o lucro! Sem lucro não há justificação para a existência da empresa tal como a conhecemos. Ter lucro é o verdadeiro desígnio da empresa. Se não visar o lucro então deve ponderar outra forma de organização que não a empresarial.
Muitas vezes sucede também, que vendemos bastante, somos bem sucedidos a transformar essas vendas em lucro, pagamos impostos sobre esse lucro e nunca temos dinheiro na conta bancária. Vi várias vezes Empresários discutirem com os seus Contabilistas, acusando-os de não fazerem um bom trabalho, porque, do seu ponto de vista, não seria possível ter lucro e consequentemente pagar impostos sobre esse lucro, se o tempo vai passando e o dinheiro teima em não se acumular. O que se passa é que, com frequência, estamos a confundir lucro com cash flow e talvez por isso não consigamos converter o primeiro no segundo. O lucro é a promessa do cash flow, mas não forçosamente a sua materialização. O lucro é contabilístico. Cash flow é dinheiro no Banco!
Devemos então compreender que o ciclo de crescimento de um negócio passa por crescer as vendas, assegurar a transformação dessas em lucro e deste último em cash flow.
Mas está ainda a faltar-nos um último aspecto. Há ainda uma outra forma de o Empresário remunerar o seu investimento: vendendo a sua empresa. Total ou parcialmente. De facto, em Portugal não temos a cultura de vender os nossos negócios, antes pelo contrario. Mas devemos compreender que essa é uma forma de remunerar o nosso investimento e o nosso esforço e, muitas vezes, de transformar em dinheiro o valor económico que criámos.
Compreender este ciclo é de importância crucial para fazer crescer as nossas empresas de forma consistente e sustentada, ao longo do tempo e assim recompensarmos o esforço e o risco em que incorremos quando decidimos ser empreendedores.
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terça-feira, 6 de setembro de 2011
E se o seu negócio voasse?...
Warren Buffet diz que a linguagem dos negócios é a contabilidade. Para quem está no mundo dos negócios será que é importante escutar o que nos diz o homem mais rico do mundo? Eu julgo que sim. Parece-me que ele ganhou a reputação necessária para que eu escute de cada vez que ele fala.
Pensem num desporto. Qualquer que seja... Se não conseguíssemos ler o resultado poderíamos perceber quem esta a ganhar? E poderíamos jogar o jogo? Seria difícil verdade? Para não dizer impossível...
Um dos maior problemas que nós Empresários temos é que, demasiadas vezes, não sabemos ler o marcador. E por isso tendemos a não olhar para ele. Como se fosse possível jogar o jogo sem o fazer...
Imagine que vai entrar num avião e o piloto está à porta, junto do comissário de bordo, a cumprimentar os passageiros que entram. De repente e mesmo quando o leitor vai a entrar, o piloto olha para dentro da cabine e diz “Uau! Olha para isto, tantos manómetros!!!” O que é que fazia? Fugia verdade!?!!... Não me parece que fosse boa ideia voar com um piloto que não soubesse ler os manómetros.
Nos negócios, tal como num avião, se não estivermos constantemente a gerar informação e a analisá-la, não temos como tomar decisões e utilizar ferramentas para manobrar. A maior parte dos empresários não tem manómetros e/ou não os sabe ler. E essa é uma das (fortes) razões para a estatística dramática de que 96% dos negócios não atingem sequer 10 anos de actividade.
Estamos muitas vezes sem combustível, na rota errada e a perder altitude. É apenas uma questão de tempo até nos espetarmos. E não percebemos isso até ser tarde demais...
Um exemplo que uso muitas vezes nos meus cursos é exactamente sobre a quantidade de manómetros que tem um avião. Porque tem uma avião tantos manómetros?... E a resposta é simples: porque voa! E se não tivermos tantos manómetros não o podemos voar em segurança. Depois pergunto quantos manómetros tem um triciclo... E a resposta é: nenhum! Porquê? Porque não anda nada e não há risco nenhum se não o conduzirmos em condições.
A minha conclusão é muito simples. Se queremos que o nosso negócio voe temos de gerar, interpretar e gerir o máximo de informação possível. É isso que nos permite tomar decisões sobre as ferramentas e estratégias a usar para que ele voe em segurança. Se não o fizermos não teremos mais do que um triciclo.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
comércio tradicional
Este artigo focava-se na realidade dramática da quantidade de lojas que têm vindo a fechar por deixarem de ter condições para permanecer em actividade. Complementava ainda a informação deixando-nos alguns dados sobre a quantidade de empresas que têm vindo a fechar em Portugal durante todo o ano confirmando a grave crise que estamos a atravessar.
Julgo ser incontestável que atravessamos uma crise terrível do ponto de vista económico e não gostava de diminuir as responsabilidades das autoridades na morte lenta das baixas comerciais no nosso País, porque não é só em Lisboa e Porto que este fenómeno se manifesta.
Mas julgo que um dos maiores desafios dos empresários, nesta altura, é exactamente o de deixarem de procurar responsáveis no exterior e olharem para si próprios como as únicas soluções para os seus problemas. Felizmente não faltam também exemplos, no nosso Pais, de empresários a vender mais do que alguma vez venderam e outros que lançam mesmo novos projectos com óptima receptividade por parte do mercado.
Na minha perspectiva, nunca é o que acontece no mercado que faz a diferença mas sim a forma como nós, empresários, decidimos responder a isso.
O mercado mudou! E vai continuar a mudar. Acredito eu que a uma velocidade cada vez maior. E aqueles que de nós não mostrarem capacidade de se adaptar à mudança vão inevitavelmente acabar... extintos.
Não pretendo com este artigo apontar o dedo a ninguém e muito menos diminuir os empresários que estão a passar por dificuldades. Mas antes alertar para aspectos que me parecem decisivos nos tempos que correm, porque o fantástico aumento da competitividade das últimas décadas não se compadece com as práticas tradicionais da gestão dos pequenos negócios.
É preciso perceber o que o mercado quer (porque isso está sempre a mudar), encontrá-lo e dá-lo ao mercado. É decisivo proporcionar uma fantástica experiência ao cliente e já ninguém tem pachorra para o desinteresse com que habitualmente somos servidos no nosso Pais. É fundamental ter uma óptima proposta de valor mas também saber comunicá-la.
Acredito profundamente que as crises, tal como os Invernos, fazem falta ainda que não gostemos delas. E acredito também que as crises são uma oportunidade para nos pormos em causa e nos reinventarmos, melhorando as propostas de valor que levamos ao mercado, com benefício derradeiro deste último.